O democrata subiu à tribuna para falar da indignação dele para com o serviço prestado pela Organização Social Instituto Panamericano de Gestão que administra o Hospital Municipal de Santarém e a Unidade de Pronto Atendimento 24 horas.
Segundo o vereador, já ligaram para ele “altas horas da noite para dizer que não tem enfermeiro, remédio”. Denúncias que ele estaria “catalogando” desde fevereiro/2019. Gasolina relatou que constatou as irregularidades no atendimento juntamente com o Ministério Público, ressaltando a existência de um Termo de Ajuste de Conduta para que a empresa se adequasse. “Pelo visto não se adequou”, dispara.
O parlamentar lembrou que realizou uma reunião com a participação de diversas instituições, dentre MPPA, Conselho Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde e a própria OS IPG. Na ata do encontro, pondera, foi indicada a irresponsabilidade da organização, situação respaldada pela associação dos médicos que teria afirmado que o instituto estivesse “maquiando serviços”.
Paulo Gasolina voltou, então, a tratar da Indicação ao prefeito Nélio Aguiar para que encerre o contrato com a OS. “A resposta que recebi é que meu pedido foi para a secretaria competente”.
“Se não prestou conta, encerra-se unilateralmente o contrato. O que não pode é deixar uma empresa que não tem responsabilidade assumindo a saúde do município”, bradou o vereador do DEM, ressaltando que a OS não teria prestado contas em janeiro/2019 do exercício 2018.
O democrata sinalizou que na próxima sexta-feira (16/08) deverá ingressar com uma ação contra a empresa junto ao Ministério Público.
