Líder do Governo esclarece que aulas em aldeia indígena foram suspensas por decisão da comunidade

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Segundo Erasmo Maia, a SEMED tem respeitado a opção das escolas indígenas do Arapiuns e mantendo o pagamento do salário dos professores.

O líder do Governo na Câmara Municipal de Santarém vereador Erasmo Maia (DEM) usou a tribuna, na sessão desta terça-feira (20/04), para esclarecer informações repassadas no dia anterior para o vereador Biga Kalahare (PT) sobre a falta de aula na aldeia indígena Braço Grande, na região do rio Arapiuns. De acordo com a denúncia, desde março do ano passado os alunos estão sem atividades escolares por não ter professor, o que foi desmentido por Erasmo.

O democrata apresentou um memorando da SEMED que esclarece que houve um lapso de tempo causado por problemas de saúde da pedagoga que iria substituir a professora titular que está em licença maternidade. Porém, segundo o líder do Governo, o real motivo da falta de aula foi uma decisão de lideranças indígenas que não aceitaram o ensino remoto e preferiram esperar um momento sanitário mais oportuno para a retomada das atividades letivas.

“Isso está acontecendo em todas as escolas daquela região por conta da decisão do Conselho Indígena Tapajós-Arapiuns (CITA), que vem sendo respeitada pela Semed. E mesmo sem ter aula, todos os professores daquelas aldeias continuam recebendo seus salários”, esclarece.

Entregas O vereador Erasmo Maia também informou ações do Governo Municipal na área da educação na região da Santarém/Curuá-Una. Nas comunidades Guaraná e Cícero Mendes a Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Educação, fez a entrega de ônibus para transporte escolar e de kits com fardamento. O parlamentar também acompanhou o prefeito na visita à obra de reforma e ampliação da escola São Félix, também na comunidade Guaraná.

 

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