Regionalização do HMS é pauta repetida, mas é urgente, e Gerlande cobra mais do Governo do Estado pela Saúde em Santarém

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O vereador questionou sobre equipamentos do Hospital de Campanha do ano passado que estão parados, enquanto unidades de saúde precisam dos instrumentos.

O vereador Gerlande Castro (PSB) manifestou nesta quarta-feira (07), durante sessão remota da Câmara Municipal, preocupação com a falta de interesse do Governo do Estado em resolver alguns problemas da saúde pública em Santarém. Ele ressaltou que até mesmo unidades estaduais precisam de equipamentos que foram usados no Hospital de Campanha que funcionou ano passado, mas que estão parados no almoxarifado da Secretaria Estadual de Saúde (SESPA).

O parlamentar entende que o Executivo Estadual deveria contribuir mais com a saúde básica, principalmente em unidades que atendem a outros municípios, como o próprio Hospital Municipal “Dr. Alberto Tolentino Sotelo”. “O Estado só ajuda o Municipal no setor de hemodiálise. Não dá o apoio necessário para um hospital municipal que, na prática, é regional”, enfatiza.

Em termos comparativos, Gerlande supôs que, se a ajuda mensal do Governo Federal para o HMS for de aproximadamente R$ 2,3 mi, o mesmo valor seria investido pelo Município, “enquanto o Estado repassaria apenas R$ 250 mil”.

Gerlande também questionou que equipamentos usados no Hospital de Campanha que funcionou ano passado no Parque da Cidade estejam parados no almoxarifado da SESPA. “Têm macas, têm impressoras, tem suporte para soro, escadinha para maca, armário para medicamentos, cama, mesa, colchonetes, enquanto tem uma URES, que ainda trabalha com cartão antigo, enquanto os equipamentos novos estão se estragando”, enumera.

O vereador ainda ressaltou que alguns equipamentos na Unidade de Referência em Saúde (URES) não estão funcionando.

Reaberturas Gerlande Castro também manifestou preocupação com solicitações manifestadas por vereadores em sessões da Câmara, atendendo apelo de algumas classes, para a reabertura de praias, campos de futebol, bares e outros setores. Ele disse entender que essa medida ainda não pode ser adotada enquanto não reduzir o número de pacientes com Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Hospital de Campanha e no Hospital Regional do Baixo-Amazonas.

Ele entende que, se as medidas foram tomadas para conter a doença, não podem ser abandonadas antes que isso aconteça.

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