Câmara de vereadores realiza dialogo sobre a cabanagem no município de Santarém

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Estudantes e especialistas conversaram sobre a cabanagem.

O mandato do vereador Carlos Martins (PT), em parceria com a Escola do Legislativo Professor Raimundo Navarro dos Santos, realizou, nesta segunda-feira (25), o encontro “Diálogos Sobre a Cabanagem em Santarém”. Em 2022 foi sancionada a Lei nº 21.870/2022, de autoria do petista, que reconhece o dia 23 de março como Dia da Cabanagem em Santarém, e o evento fez parte desta programação.

O diálogo contou com a participação de alunos da Escola Madre Imaculada; historiador Padre Sidney Canto; Professor doutor Luis Airoza; Professor doutor do curso de História da Ufopa Luiz Carlos Laurindo Júnior, presidente do IHGtap – José Ronaldo Dias Campos e do historiador Alenilson Ribeiro, também professor da Escola Madre Imaculada.

Vereador Carlos Martins.

“Fizemos uma avaliação sobre o processo da cabanagem que na verdade foi um processo de construção da identidade do povo paraense, Foi uma tentativa de mudança daquela realidade de injustiças sociais, falta de participação do povo nas decisões, pauta que até hoje nós estamos lutando por isso. Por isso é importante se discutir este movimento, porque é um movimento de mudança da sociedade no sentido de aumentar nossa capacidade nas decisões de governo”, explicou o vereador Carlos Martins.

Ednairo Barbalho.

“A Câmara municipal de Santarém foi palco de muitos eventos da cabanagem, e muitos alunos não conhecem essa história. E nós – em alusão ao dia 23 de março, intitulado com o Dia Municipal da Cabanagem – realizamos este evento que contou um pouco da história da cabanagem, da luta que eles tiveram”, detalhou Ednairo Barbalho, diretor da Escola do Legislativo.

Luiz Laurindo Júnior

“É fundamental a gente colocar esse tema em pauta no sentido de que a Cabanagem foi um importante marco na história do Pará e da Amazônia, mas também foi um marco na história do Brasil. Então, trazer esse tema pra debate na Câmara é essencial. Precisamos discutir porque a gente está falando de formação da nossa coletividade, da nossa sociedade de forma mais ampla”, lembrou Luiz Carlos Laurindo Júnior.

Padre Sidney Canto

“Fazer memória desses fatos e avaliar esses fatos com o olhar do presente também é fazer com que a gente possa valorizar os ideais e as ideias dos cabanos, no sentido que aquilo que é possível ainda hoje, termos esse sentimento popular de mudança que vise o bem comum e o bem social de todos os irmãos da Amazônia”, finalizou o historiador e padre Sidney Canto.

Por Keliane Tomé – Assessora de Imprensa da Câmara Municipal de Santarém

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