Na Câmara Municipal de Santarém, o vereador Carlos Silva (PODE), fez o uso da tribuna durante a sessão ordinária desta quarta-feira (04), para falar sobre as críticas em questão da influência das igrejas evangélicas nas eleições unificadas para a escolha dos conselheiros tutelares em todo o Brasil. A votação aconteceu no último domingo, 1º de outubro. Para os organizadores, esse ano deu um grande salto, quando se tratou da participação ativa da população. De acordo com o ECA, são atribuições do Conselho Tutelar e, portanto, dos membros que o compõem, atender crianças e adolescentes com direitos violados ou ameaçados. Além disso, o conselheiro tutelar é responsável por promover o encaminhamento de situações aos pais ou responsáveis, mediante termo de responsabilidade.
Mas uma pequena parte população tem criticado a atuação das igrejas evangélicas na escolha dos conselheiros, sendo que cerca de 80% dos candidatos eleitos são evangélicos. Carlos Silva, como cristão, cidadão, conservador e protetor dos direitos das crianças e dos adolescentes rebateu as críticas. Para ele, a população sabe da importância que as igrejas evangélicas e católicas tem para a sociedade, por suas ações em defesa do Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA), para que não seja apenas um documento, mas sim uma arma de proteção a essa classe. “Eu acredito na participação ativa dos evangélicos e católicos na sociedade, visando o bem comum nesse país. Pois eu defendo que as nossas crianças sejam protegidas sendo que a violência contra as crianças é uma triste realidade. Por isso devemos deixar bem claro que tanto a CNBB quanto as igrejas evangélicas procuram reforçar que os Conselheiros Tutelares atuem de acordo com o ECA”, expressou.
Em outro assunto o parlamentar lamentou o falecimento de Márcia Daniele, uma grande amiga dele e de sua esposa, que ocorreu nesta madrugada de quarta-feira. O vereador ofereceu votos de pesar, para a família e amigos.
Por Heloisa Pinheiro – Assessora de Imprensa do vereador Carlos Silva.