Rasera destaca encontro da Frente Parlamentar MT/PA em Santarém

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Em seu discurso na Câmara Municipal de Santarém, durante a sessão desta segunda-feira (2), o vereador Andreo Rasera (MDB) parabenizou o Poder Legislativo e a Prefeitura de Santarém pelo apoio ao encontro da Frente Parlamentar Mato Grosso/Pará, sediado pelo município nas últimas quinta-feira (27) e sexta-feira (28).
Representantes de câmaras municipais dos dois estados estiveram reunidos no auditório do Campus Tapajós da
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e no Plenário Benedito Guimarães, da Casa Legislativa.
“No encontro, tivemos a oportunidade de dialogar vários temas de muita importância para a nossa região,
inclusive a regularização fundiária que é uma das coisas que mais precisamos em Santarém. Destaco o tema por que temos diversos assentamentos criados e por desenvolvermos agricultura familiar no município, nas regiões do planalto e várzea “, disse Rasera.

Rasera agradeceu a participação do senador Zequinha Marinho (PSC/PA, do deputado federal Henderson Pinto
(MDB/PA), prefeitos e vereadores que estiveram participando dos debates. “Quem escolheu o local do evento,
escolheu muito bem! Pois, a Universidade Federal do Oeste do Pará é um local do povo e para todos. Na Ufopa
que formamos um dos principais capitais científicos. Vivemos em um país democrático, mas, infelizmente,
fomos retirados por uma minoria e aquilo me envergonhou como santareno e filho desta terra, em uma
universidade que foi criada através de muita luta. O evento não tinha corpo partidário e sim os interesses da
região e dos dois estados envolvidos. O público alvo era todos: indígenas, comunidades tradicionais,
garimpeiros e assentados”, completou.

Andreo Rasera também enfatizou a dificuldade para levar uma carta de intenção até Brasília para deputados,
senadores e presidente da República terem ciência das dificuldades que a região enfrenta. “É inadmissível que
o agricultor familiar não tenha títulos de terra. É inadmissível que as terras indígenas não tenham sua
demarcação. É inadmissível que os garimpeiros tradicionais que trabalham por décadas não terem suas áreas
brancas para o garimpo ser usado. Não sou a favor de terra indígena ser usada para exploração do garimpo, mas em nosso estado dá para produzir tudo, termos uma economia forte e com sustentabilidade”, finalizou.

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