Durante a sessão ordinária desta terça-feira (10), na Câmara Municipal de Santarém, o vereador Biga Kalahare (PT) utilizou a tribuna para destacar indicações encaminhadas ao Poder Executivo, solicitando que a Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) firme convênio com empresa privada de saúde para a realização de exames de ressonância magnética em pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) do município.
O parlamentar ressaltou que, atualmente, o município não dispõe de equipamento para a realização do referido exame no Hospital Municipal de Santarém (HMS), em razão de danos apresentados desde a gestão anterior, os quais ainda não foram reparados.
Biga enfatizou a urgência na formalização da parceria, tendo em vista que muitas famílias de baixa renda não têm condições de arcar com os custos do exame, que pode chegar a cerca de R$ 3 mil. “Com um salário mínimo, é inviável cobrir esses gastos”, afirmou.
Diante de relatos de pacientes que chegaram ao seu conhecimento, o vereador também solicitou à SEMSA a aquisição de novo equipamento de ressonância magnética para o HMS, considerando a elevada demanda diária da unidade.
Ainda em seu pronunciamento, Biga mencionou o protocolo de um pedido de informações à Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), com o objetivo de esclarecer os critérios de repasse e distribuição de insulina a pacientes diabéticos do município, que têm relatado falhas no abastecimento, comprometendo o tratamento adequado da doença. “Essas situações prejudicam a vida dessas pessoas, que não podem ficar sem o devido tratamento”, pontuou.
Em resposta às recorrentes imprecisões no fornecimento do medicamento, o parlamentar explicou que o Projeto de Lei nº 2.481/2025, de sua autoria, tem por finalidade melhorar a qualidade de vida dos pacientes diabéticos e garantir a regularidade na oferta da insulina.
A proposição encontra-se em tramitação na 2ª Comissão de Finanças, Contas, Constituição, Justiça e Redação para apreciação e emissão de parecer. O projeto dispõe sobre a distribuição gratuita de insulina às pessoas com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, em condições específicas, inseridas em programas de educação para diabéticos no âmbito do Sistema Municipal de Saúde.
Por Daína Aben-Athar – Assessora de Imprensa do vereador